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27 maio 2008

Integração fixo-móvel para voz e dados na Vodafone Italia

Vodafone Italia está anunciando o oferecimento de uma solução de integração Fixo-Móvel para voz e dados.

É um roteador com Wi-Fi, Ethernet e FXS para uso interno e ADSL2+ e 3G para conexão à operadora.

O adaptador 3g é um adaptador USB que fica conectado a uma porta USB do gateway, e que pode ser desacoplado para permitir acesso a Internet móvel a um notebook.

Um ponto interessante é que dentro da sua residência o chaveamento entre ADSL2+ e 3G é automático, permitindo que a operadora provisione serviço antes mesmo que o ADSL2+ esteja instalado na casa do cliente.

É uma solução interessante que permite que a operadora atenda a conectividade fixa e móvel num serviço único, e que promove uma fidelização do cliente para voz e dados.

O equipamento, segundo Dean Bubley, foi desenvolvido em conjunto com a Huawei.

19 março 2008

Embratel oferecerá WiMax a partir de março

A Embratel está implementando discretamente sua rede WiMax com a intenção de cobrir boa parte das principais cidades do país.

Com isso ela implementa um acesso às residências e pequenas e médias empresas sem precisar investir em capilaridade de rede.

Como as operadoras que possuem o acesso ao assinante por fios ou cabos como a telefonia fixa e a operadora de TV a cabo ainda não estão investindo em fibra ponta a ponta, o WiMax entra como tecnologia disruptiva por oferecer alternativa de alta velocidade para dados além da própria telefonia.
A Embratel informou ao mercado financeiro que até o final de março dará início ao seu serviço de WiMax, em um projeto classificado como de "de grande importância no segmento de pequenas e médias empresas".

A rede da Embratel, que operará na faixa de 3,5 GHz, contará com mais de mil radiobases (ERBs), em uma primeira etapa em 61 cidades e depois podendo chegar a 200.

o final de março, doze delas estarão operantes: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. O projeto apresenta um volume de investimentos da ordem de R$ 175 milhões, diz a empresa.

26 setembro 2007

Diferenciação nas operadoras VoIP apenas por preço

Alec Saunders mostra por A mais B que operadoras VoIP competindo apenas por preço com operadoras convencionais é uma estratégia perdedora em médio prazo.

Várias operadoras VoIP estão em dificuldades financeiras, em especial a maior de todas Vonage. Não bastasse a dificuldade de atrair novos clientes, a briga por propriedade intelectual com a Sprint gerou ainda mais um revés.

Alec mostra que a diferenciação tem que vir de outra coisa além de preço, pois preço é um jogo que as operadoras podem jogar também. A Skype mostra que é possível enfrentar as operadoras usando outros modelos de negócio.

03 maio 2007

Todas as linhas fixas serão desativadas até 2013

Com uma chamada destas com certeza consegui sua atenção.

Só que a previsão não é minha, é de Tom Evlsin que argumenta que telefones Wi-Fi com VoIP substituirão qualquer vantagem que a telefonia fixa ainda preserva em comparação com a telefonia celular.

Hoje a principal razão do uso da telefonia fixa é o custo mais baixo das ligações telefônicas, mas com a popularização do broadband, dos roteadores Wi-Fi e dos celulares com capacidade de chamadas SIP através de operadoras VoIP muito baratas logo não teremos necessidade de manter aquele telefone sem fio ligado na rede fixa nas nossas casas.

Com a contínua sangria provocada pelas desativações das linhas fixas, logo não será justificável comercialmente para as operadoras manterem suas antiquadas redes de pares de fios de cobre espalhadas pela cidade.

30 abril 2007

Consolidação em andamento: Tim e Vivo com mesmo dono

A Telefónica adquiriu o controle da Telecom Itália por $4bi botando fim nas especulações de quem seria o novo dono dos negócios da Telecom Itália e, portanto, da Tim: a AT&T/TelMex desistiu/perdeu.

Agora fica a dúvida sobre o que vai acontecer aqui no Brasil. É um pepino para a ANATEL: a Tim e a Vivo são exatamente as maiores operadoras.

27 abril 2007

IMS R4, o IMS que é apenas SIP

Interessante como o marketing e a tecnologia caminham.

A plataforma IMS (IP Multimedia System) está a muitos anos sendo especificada pela 3GPP, a organização que especifica padrões para wireless.

Esta plataforma IMS não é bem vista por muitos, porque até agora não se descobriu um grande valor para os usuários que seja um diferencial, sendo mais uma maneira de utilizar a comoditização e o barateamento provocados pela VoIP, mas preservando o modelo de ambiente fechado das redes de voz atuais tentando preservar seus monopólios através de sobreposições de controles pesados em cima do SIP.

Só que a maior parte do valor que o IMS iria entregar aos usuários já está sendo oferecida pelas operadoras VoIP atuais, sejam baseadas em SIP ou proprietárias como o Skype.

Agora olha só o que os fornecedores tem inventado para salvar a cara: a primeira versão do IMS apareceu no 3GPP release 5, então criaram o termo IMS R4 para descrever o uso de softswitches SIP convencionais sobre a rede wireless, sem nada das gestões de QoS, controle de acesso, etc. especificados para o IMS.

Basicamente, fornecedores como a Ericson, Nokia e Huawei implementaram redes ditas IMS, usando especificações 3GPP R4 (pre-IMS), softswitches e aplicações SIP específicas para implementar Push-to-Talk,

Pelo jeito o IMS veio para ficar, basta definir IMS apropriadamente.

16 abril 2007

Consolidação das Operadoras no Brasil

Dave Burstein comenta em sua newsletter:
Ed Whitacre is the most powerful man on the Internet, despite being unknown outside the industry. AT&T has the largest international backbone and the dominant position in the United States. Ed made over $100M from his options at AT&T in 2006. Profits went up, dividends and buybacks even more so, and the stock price recovered about a third of its previous losses. The comeback was fueled by price increases made possible by buying out the competition and politicians, while cutting capital spending in half, to a remarkable 30% less than depreciation.
Ou seja, AT&T está tentando descobrir como tirar dinheiro o mais rápido possível do virtual monopólio montado com a reunificação da empresa.
Ed’s old partner, Carlos Slim of Telmex wants to dominate wireless in Brazil, so Ed Whitacre is buying a piece of Telecom Italia and bearding the Mexican, as well as supplying half the cash. Slim of Telmex has a $10B side interest in this deal: that’s what he’s separately offering for TIM Brazil, per Christopher King of Stifel. TIM Brazil is the #2 wireless carrier with high profit margins. Slim and Whitacre would control a $30B+ company by paying $3.4B for 66% of Olimpia/Olivetti, which in turn owns 18% of Telecom Italia. A very slim price to influence the sale of Brazilian assets,
Numa ação relativamente coordenada, este processo tende a se estender sobre toda a América Latina através da compra das empresas de telecomunicações e a montagem de monopólios privados cada vez mais fortes.
Slim brought Big Ed early to Telmex, and SBC’s investment has gone up ten-fold. Ed returned the favor in 2001 by overpaying $100M buying Prodigy deal from board member Slim. Om Malik calls them the “Tango and Cash” of telecom. Their business strategies have been similar for the last few years. Cut investment, keep prices high, and support generously friendly politicians to avoid competition. SBC’s typical capex has been 30% less than depreciation. Their likely moves will be to fire tens of thousands at Telecom Italia, while resisting Gentiloni’s demand for investing in broadband for all Italians. Italian politicians who go along can expect generous awards, such as the cool million SBC dropped on Illinois Congressman Bobby Rush.
Portanto a Telmex (controladora da Embratel, Claro e parte da NET) esta buscando o mesmo processo que aconteceu nos EUA: a unificação em uma grande e poderosa empresa de comunicações, tipo a AT&T.

Entretanto no mercado brasileiro ainda sobrevive alguns elementos competitivos: a vontade da Telefónica de brigar pelo seu espaço, e a visão nacionalista de criar uma poderosa empresa nacional (visão do nosso ministro Hélio Costa) para poder competir com estas forças.

Para isso, ou por causa disso, poderosas forças políticas estão brigando para minar a estrutura competitiva montada no processo de privatização e permitir o agrupamento das empresas de telefonia e de TV a cabo sem limites.

Todas as empresas de telefonia do Brasil já estão fazendo seu dever de casa para recuperar a rentabilidade e interromper todos os processos de investimento, sinal de que estão todos se posicionando para a "consolidação" do mercado.

Considerando que a ANATEL mal consegue manter um ambiente competitivo nas condições de hoje, já dá para prever o que vai acontecer quando a tal da "consolidação" chegar.