Nos EUA, o congresso está propondo que todas as novas estradas que receberem dinheiro do governo tenham incluido um duto de fibra "escura" de acesso aberto e com espaço para acomodar várias prestadoras de serviço.
Vodafone da Nova Zelândia também está sugerindo uma parceria de todas as operadoras para contribuir numa parceria público-privada que gerencie uma empresa de fibra "escura" de acesso aberto.
Será que veremos uma consolidação do conceito de backbone de fibra "escura" como bem público?
Opinião sobre a área de tecnologia, de comunicações digitais, empreendedorismo, motivação, fotografia, e qualquer outro assunto da hora...
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25 maio 2009
05 dezembro 2008
Custos para fazer chegar a fibra até sua casa
Quanto custa construir a última milha (até a sua casa) em fibra?
GigaOM está discutindo este custo, estimando algo entre $500 até $5.000 dólares dependendo da região onde está sendo instalada e se a construção é feita num lote ou individual.
Os comentários argumentam que valores na ordem de $5.000 dólares estão superestimados, pois são valores passados pelas operadoras atuais, e que tem interesse em valorizar seus investimentos feitos nesta área.
O artigo comenta também sobre o assunto de considerar a conectividade como um serviço público equivalente a água, esgoto e energia elétrica, e que a municipalidade deveria trabalhar para organizar a construção mais eficiente e econômica para a prestação deste serviço. Particularmente se o serviço for privado, é responsabilidade do poder público regular a qualidade e as condições de competitividade.
GigaOM está discutindo este custo, estimando algo entre $500 até $5.000 dólares dependendo da região onde está sendo instalada e se a construção é feita num lote ou individual.
Os comentários argumentam que valores na ordem de $5.000 dólares estão superestimados, pois são valores passados pelas operadoras atuais, e que tem interesse em valorizar seus investimentos feitos nesta área.
O artigo comenta também sobre o assunto de considerar a conectividade como um serviço público equivalente a água, esgoto e energia elétrica, e que a municipalidade deveria trabalhar para organizar a construção mais eficiente e econômica para a prestação deste serviço. Particularmente se o serviço for privado, é responsabilidade do poder público regular a qualidade e as condições de competitividade.
15 setembro 2008
Tráfego de Internet local está evitando os EUA
Enfim as negociações e a montagem da infra-estrutura local de troca de tráfego de Internet aqui no Brasil estão começando a dar resultados.
Este processo está sendo lento, principalmente na América Latina, mas pelo menos está acelerando nos últimos anos. Hoje cerca de 70% do tráfego de Internet da América Latina ainda passa pelo backbone com os eixos dos EUA e da Europa, enquanto a Europa já está com quase 80% do seu tráfego sendo feito intra-rede.
Esta tendência é inevitável, pois as redes tendem a evoluir para acomodar de forma mais eficiente o tráfego presente, apesar de estar caminhando um pouco lento aqui no sul da América.
Agora os especialistas em inteligência dos EUA, principalmente os militares, estão preocupados. Como o tráfego mundial está deixando de usar os EUA como passagem, não vai ficar tão fácil interceptar as comunicações para captura de informações como era antes...
Este processo está sendo lento, principalmente na América Latina, mas pelo menos está acelerando nos últimos anos. Hoje cerca de 70% do tráfego de Internet da América Latina ainda passa pelo backbone com os eixos dos EUA e da Europa, enquanto a Europa já está com quase 80% do seu tráfego sendo feito intra-rede.
Esta tendência é inevitável, pois as redes tendem a evoluir para acomodar de forma mais eficiente o tráfego presente, apesar de estar caminhando um pouco lento aqui no sul da América.
Agora os especialistas em inteligência dos EUA, principalmente os militares, estão preocupados. Como o tráfego mundial está deixando de usar os EUA como passagem, não vai ficar tão fácil interceptar as comunicações para captura de informações como era antes...
05 setembro 2008
Mercado de DVDs acabando na Coréia do Sul
O que acontece quando a Internet tem banda suficiente para troca on-line de mídia? O mercado de distribuição de mídia em plástico vai para o saco!
A NewTeeVee está discutindo o impacto que o broadband de altíssima velocidade disponível na Coréia do Sul no mercado de DVDs. Basicamente está acontecendo com DVDs lá o que a gente já viu acontecer com CDs aqui no Brasil: as gravadoras desistem do mercado!
Pelo jeito, da mesma forma que a evolução da distribuição de músicas caminhou de CDs para MP3s em iPods e servidores na Internet, os DVDs também vão caminhar para os seus equivalentes...
A NewTeeVee está discutindo o impacto que o broadband de altíssima velocidade disponível na Coréia do Sul no mercado de DVDs. Basicamente está acontecendo com DVDs lá o que a gente já viu acontecer com CDs aqui no Brasil: as gravadoras desistem do mercado!
Pelo jeito, da mesma forma que a evolução da distribuição de músicas caminhou de CDs para MP3s em iPods e servidores na Internet, os DVDs também vão caminhar para os seus equivalentes...
27 maio 2008
Integração fixo-móvel para voz e dados na Vodafone Italia
É um roteador com Wi-Fi, Ethernet e FXS para uso interno e ADSL2+ e 3G para conexão à operadora.
O adaptador 3g é um adaptador USB que fica conectado a uma porta USB do gateway, e que pode ser desacoplado para permitir acesso a Internet móvel a um notebook.
Um ponto interessante é que dentro da sua residência o chaveamento entre ADSL2+ e 3G é automático, permitindo que a operadora provisione serviço antes mesmo que o ADSL2+ esteja instalado na casa do cliente.
É uma solução interessante que permite que a operadora atenda a conectividade fixa e móvel num serviço único, e que promove uma fidelização do cliente para voz e dados.
O equipamento, segundo Dean Bubley, foi desenvolvido em conjunto com a Huawei.
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16 abril 2008
Brough: propriedade coletiva da rede de distribuição ótica
Foi disponibilizada a apresentação de Brough na eComm2008 sobre sua proposta de política de construção de uma rede de fibra escura de uso coletivo como a melhor maneira de oferecer conectividade a sociedade.
02 abril 2008
FTTH no Brasil
A Telefônica iniciou a fase operacional da primeira operação comercial de fibra até a casa do assinante (fiber to the home - FTTH) na região dos Jardins em São Paulo, cobrindo em torno de 40 mil domicílios.
Os planos são 8Mbps, 16Mbps e 30Mbps, onde o plano mais barato custa R$399,00 e inclui TV por assinatura digital com dois pontos adicionais, ligações locais e dentro do estado ilimitadas e um roteador WiFi.
O mais caro custa R$449,00 e inclui pontos adicionais de WiFi e de TV.
Os planos são 8Mbps, 16Mbps e 30Mbps, onde o plano mais barato custa R$399,00 e inclui TV por assinatura digital com dois pontos adicionais, ligações locais e dentro do estado ilimitadas e um roteador WiFi.
O mais caro custa R$449,00 e inclui pontos adicionais de WiFi e de TV.
25 julho 2007
Itália também busca separação de varejo e atacado nas redes telefônicas
Continuando o assunto da postagem anterior, agora os reguladores da Itália ficaram com inveja do sucesso obtido com a separação da British Telecom em varejo e atacado e estão estudando copiar o modelo.
A idéia é obrigar a Telecom Italia a criar uma unidade de negócio com gerenciamento separado para a gestão das linhas telefônicas. Com isso, operadoras de varejo poderão oferecer telefonia, VoIP e xDSL sobre o par telefônico se utilizando da infraestrutura existente.
Alguma chance da ANATEL obrigar a Telemar/Oi, BrasilTelecom e a Telefonica permitir o uso dos pares de fios para outros ISPS? O que você acha? :-)
A idéia é obrigar a Telecom Italia a criar uma unidade de negócio com gerenciamento separado para a gestão das linhas telefônicas. Com isso, operadoras de varejo poderão oferecer telefonia, VoIP e xDSL sobre o par telefônico se utilizando da infraestrutura existente.
Alguma chance da ANATEL obrigar a Telemar/Oi, BrasilTelecom e a Telefonica permitir o uso dos pares de fios para outros ISPS? O que você acha? :-)
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23 julho 2007
Google quebrará o duopólio das comunicações nos EUA?
Já comentei várias vezes que a maneira mais certa de conseguir aumentar a competição nos serviços de comunicação móveis ou fixas de voz ou de dados é a separação dos negócios de comunicação no atacado e do varejo.
Esta foi a técnica adotada pelos reguladores com a British Telecom, onde a empresa foi obrigada a ser dividida exatamente nestes termos.
Também foi o caso na França, onde os reguladores obrigaram a France Telecom vender o uso do par de fios e de espaço em suas centrais para prestadores de serviços no varejo, como a Free.
Nos EUA, o duopólio da AT&T e da Verizon come solto, com o pessoal da FCC claramente trabalhando para defender os interesses destas incumbents.
Agora aparece o espectro de 700MHz que hoje é utilizado para TV analógica e que deverá ter este uso descontinuado em 2009 para dar espaço para outras aplicações. A grande vantagem desta freqüência é o fato de ter longo alcance e ser uma faixa que atravessa muito bem obstáculos como paredes.
A FCC deseja fazer uma licitação convencional, oferecendo as tradicionais empresas de telefonia o seu uso. Já a Google está fazendo lobby para conseguir que a freqüência seja utilizada de forma não discriminatória e aberta para competição.
As operadoras convencionais provavelmente desejarão ganhar a licitação para evitar que apareçam competidores e que possa preservar a rentabilidade do duopólio estabelecido.
A idéia da Google é exatamente conseguir que a FCC adote uma metodologia que está dando certo em alguns lugares do mundo, a separação do negócio de comunicação no atacado do negócio do varejo. A empresa que ganhar a licitação seria impedida de oferecer serviços a clientes finais e seria obrigada a oferecer conectividade no atacado para outras prestadoras de serviços especializadas no varejo.
A FCC está argumentando que a adoção de regras restritivas na licitação, reduzirá a atratividade do negócio para as operadoras, e que por isso seria contrário ao interesse da sociedade de viabilizar e rentabilizar o Estado com a licitação.
Agora o Chairman da Google Eric Schmidt fez uma oferta para a FCC que não pode recusar: a Google oferecerá no mínimo $4,6 bilhões de dólares para participar desta licitação, desde que as exigências de abertura da rede sejam definidos pela FCC para qualquer dos ganhadores da licitação.
Isto destrói o argumento de que não haveria interessados na licitação caso a FCC definisse regras restritivas sobre o ganhador da licitação, colocando a FCC numa situação difícil de ter que escolher o melhor para sociedade em vez de defender os interesses dos lobbistas.
Os EUA caminham para uma situação inusitada: interesses corporativos de uma empresa (a Google) estão tentando forçar o governo a caminhar para uma situação de maior competição.
Esta foi a técnica adotada pelos reguladores com a British Telecom, onde a empresa foi obrigada a ser dividida exatamente nestes termos.
Também foi o caso na França, onde os reguladores obrigaram a France Telecom vender o uso do par de fios e de espaço em suas centrais para prestadores de serviços no varejo, como a Free.
Nos EUA, o duopólio da AT&T e da Verizon come solto, com o pessoal da FCC claramente trabalhando para defender os interesses destas incumbents.
Agora aparece o espectro de 700MHz que hoje é utilizado para TV analógica e que deverá ter este uso descontinuado em 2009 para dar espaço para outras aplicações. A grande vantagem desta freqüência é o fato de ter longo alcance e ser uma faixa que atravessa muito bem obstáculos como paredes.
A FCC deseja fazer uma licitação convencional, oferecendo as tradicionais empresas de telefonia o seu uso. Já a Google está fazendo lobby para conseguir que a freqüência seja utilizada de forma não discriminatória e aberta para competição.
As operadoras convencionais provavelmente desejarão ganhar a licitação para evitar que apareçam competidores e que possa preservar a rentabilidade do duopólio estabelecido.
A idéia da Google é exatamente conseguir que a FCC adote uma metodologia que está dando certo em alguns lugares do mundo, a separação do negócio de comunicação no atacado do negócio do varejo. A empresa que ganhar a licitação seria impedida de oferecer serviços a clientes finais e seria obrigada a oferecer conectividade no atacado para outras prestadoras de serviços especializadas no varejo.
A FCC está argumentando que a adoção de regras restritivas na licitação, reduzirá a atratividade do negócio para as operadoras, e que por isso seria contrário ao interesse da sociedade de viabilizar e rentabilizar o Estado com a licitação.
Agora o Chairman da Google Eric Schmidt fez uma oferta para a FCC que não pode recusar: a Google oferecerá no mínimo $4,6 bilhões de dólares para participar desta licitação, desde que as exigências de abertura da rede sejam definidos pela FCC para qualquer dos ganhadores da licitação.
Isto destrói o argumento de que não haveria interessados na licitação caso a FCC definisse regras restritivas sobre o ganhador da licitação, colocando a FCC numa situação difícil de ter que escolher o melhor para sociedade em vez de defender os interesses dos lobbistas.
Os EUA caminham para uma situação inusitada: interesses corporativos de uma empresa (a Google) estão tentando forçar o governo a caminhar para uma situação de maior competição.
10 abril 2007
Penetração do broadband no mundo

Artigo interessante no GigaOM expõe como está o crescimento da planta de broadband.
Informações interessantes:
- Em 2006, 67 milhões passaram a ter broadband, totalizando 281 milhões de usuários ativos;
- DSL é a tecnologia usada por 2/3 dos acessos;
- FTTH chegou a 10% .
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