04 novembro 2005

Alternativas de futuro para as Teles

Martin Geddes preparou um comentário interessante a respeito do consórcio anunciado em Amsterdam para instalação de FTTH (fibra até a casa) cobrindo 10% da cidade até o fim de 2006 sem custo para o Estado.

Este consórcio garantirá conectividade de altissima velocidade e baixo custo para os usuários e abrirá todo um mercado de prestação de serviços sobre esta rede.

Este caso de Amsterdam é apenas um caso entre várias dezenas que estão acontecendo a nível municipal em vários lugares do mundo, e a mensagem é clara para as atuais Teles: conectividade e serviço vão se separar...

Martin sugere quatro caminhos para as atuais Teles:
  • fazer sua capilaridade ser superior a qualquer outra alternativa, atingindo lugares que redes como esta não estarão disponíveis;
  • compartilhe a propriedade das redes com seus usuários e outros prestadores de serviço para que os interesses sejam compatibilizados;
  • conquiste e mantenha um monopólio ou oligopólio mandado pelo Estado (regulação);
  • separar a empresa em duas: conectividade e serviços (voz sendo o primeiro serviço). Os reguladores da Inglaterra obrigaram a BT (BritishTelecom) a seguir este caminho e é bem possível que a BT vai acabar agradecendo os reguladores por esta obrigação daqui a alguns anos.

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