Martin Geddes mais uma vez apresenta um artigo demonstrando a inviabilidade da preservação da venda integrada de conectividade e serviço. E desta vez publica num blog específico sobre o IMS: o ims-insider.
Ele demonstra que as promessas que o IMS faz dificilmente serão cumpridas:
Ele demonstra que as promessas que o IMS faz dificilmente serão cumpridas:
- Novas oportunidades de vendas: analogia interessante seria investir intensivamente num "supermercado específico para proprietários de carros Toyota";
- Novos serviços multimídia: mídia está deixando de depender do conceito de "streaming" e virando apenas "download". Como monetarizar o "download" indiferenciado?
- Rapidez na criação de novas aplicações: agora me responda, por que a Google estaria preocupada em usar uma plataforma das operadoras para oferecer serviços como GMail ou Google Talk? Somente as operadoras que acabarão implementando os serviços, provavelmente na mesma velocidade que elas implementaram identificador de chamadas, chamada em espera, siga-me, etc;
- Proteção de investimento pelo uso de interfaces padronizadas: é até uma boa justificativa, mas quem garante que esta interface padronizada é que será escolhida pelo mercado?
- Menor OPEX pelo reuso da plataforma para vários serviços: mas as plataformas de serviços sendo oferecidos hoje já estão pagos, para que trocar para uma estrutura diferente?
- Convergência fixo-móvel criando uma experiência unificada: é verdade, mas você não precisa de IMS para isso. Se o terminal de comunicação usar IP a unificação já aconteceu;
- Controle da rede para permitir que as operadoras continuem prestadoras de serviço e não apenas prestadoras de conectividade: IMS é tecnologia e não pode forçar o mercado para isso, para forçar o mercado você precisa de poder sobre o mercado. Está claro que conectividade está deixando de ser um bem escasso o suficiente que possa ser a base deste poder.
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