A separação da camada física do acesso (fibra, ADSL, VDSL, etc) e a camada de rede (switched ethernet, TCP/IP, etc.) é uma questão básica para o desenvolvimento da competição saudável no broadband.
Só que todas as operadoras convencionais hoje (e recentemente de TV a cabo também) estão tentando levar seus quase-monopólios de acesso (par de fios) e centrais telefônicas para quase-monopólios no negócio de dados.
O argumento é básico: eles desejam preservar a rentabilidade que o negócio de telecomunicações tinha do passado e que está sendo corroído pelo evolução das tecnologias.
O papel do regulador é importante para preservar esta competição. O Brasil levou quase 50 anos para, através da estatização, regular o processo de instalação de energia elétrica no país.
Um exemplo interessante aconteceu agora na Alemanha: reguladores alemãos e europeus concordaram que o quase-monopólio da Deutsche Telekom exige que sua rede de fibra e VDSL seja oferecida para terceiros a preços razoáveis.
Com isso, o regulador numa canetada transformou o transporte de bits em fibra e VDSL em utility na Alemanha.
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