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08 junho 2011

O crescimento da Ahgora

Publicamos no blog da Ahgora uma foto na frente da nossa sala no Corporate Park para mostrar o nosso time da Ahgora.

A equipe conta agora com 28 pessoas, isto incluindo os 3 sócios, o que já é um grupo significativo de pessoas, especialmente consideramos que éramos apenas 5 no início de 2010.

Este crescimento é uma satisfação pessoal para a gente apesar de sempre me deixar apavorado com a responsabilidade e preocupado em saber se estamos com o tamanho certo para viabilizar o futuro que queremos para a empresa.

O mercado de equipamentos de registro de ponto e sistemas de apuração de ponto não é um mercado fácil, pois há muitos concorrentes e o governo não ajuda fabricando uma insegurança jurídica tremenda nesta fatídica portaria MTE 1.510 criando adiamentos e concessões.

Considerando isso, assumimos um tremendo risco organizando uma empresa para prestar um serviço de qualidade sem ter a segurança de um resultado regular de faturamento mensal. Nosso faturamento oscila em mais de 100% para cima e para baixo cada mês o que nos torna verdadeiros artistas de circo para lidar com o fluxo de caixa.

Em compensação, nossos produtos e serviços são considerados muito bons pelos nossos clientes e revendedores, o que nos deixa muito contentes e gratificados, e nos dão a esperança de futuro bem mais estável no futuro.

Mesmo assim, até pela nossa natureza inquieta, temos também nos organizado em diversificar nosso portfólio criando soluções de controle de ativos por RFID. Já temos alguns clientes para tecnologias RFID ativas 2,4GHz e passivas 900MHZ usando rádio de terceiros e estamos buscando viabilizar o desenvolvimento de tecnologia local de rádios RFID em médio prazo.

Praticamente qualquer empresa de base tecnológica é definida pelas pessoas que a compõem, e a Ahgora só está assim por causa da qualidade das pessoas que conseguimos convencer a apostar o futuro com a gente. Nossa responsabilidade como empresários é construir a visão, orientar a equipe e gerir os ativos da melhor forma que permita o melhor retorno para todos.

Espero daqui a alguns anos poder olhar para este post e rir das diversidades que passamos estes anos para lidar com estas dores de crescimento... :-)

11 maio 2011

Relógio de Ponto Eletrônico de graça para quem usa nosso serviço

Como já tinha comentado no post anterior, acabou de nascer o novo equipamento de registro de ponto Ah07 especificamente desenhado para quem está pagando para ver se a portaria 1.510 vai valer.

Implementamos um equipamento sem impressora para registro de ponto nativamente integrado ao sistema PontoWeb, e a estratégia comercial é bem diferenciada.

Decidimos chamar de PontoWeb Fácil, e o preço do equipamento para todos os efeitos tem o preço de R$0,00, pois vamos oferecer o equipamento em comodato para quem assinar o contrato mensal do sistema PontoWeb nestas condições, entregando o equipamento em definitivo ao final do contrato de dois anos.

Agora, estou curioso para ver algum concorrente nosso bater este nosso preço.. :-)

20 junho 2010

MongoDB na Ahgora

Depois de várias experiências de uso de armazenamento de dados na plataforma S3 e SimpleDB da Amazon, nós na Ahgora acabamos decidindo pelo uso do MongoDB.

Desde o ano passado já tínhamos decidido abandonar a estruturação convencional de dados por um banco relacional convencional e caminhar para uma modelagem mais simples orientada a documentos.

Nossa idéia era utilizar o S3 como um "document store" e o SimpleDB como uma maneira de indexação simples dos documentos e de vetores de dados que precisassem de busca rápida.

Os serviços S3 e SimpleDB da Amazon são bem feitos e muito confiáveis, implementando mecanismos poderosos de redundância e com escalabilidade massiva, mas dois pontos complicam seu uso: a consistência eventual e as ferramentas de acesso e depuração um tanto complicadas.

A consistência eventual dá para lidar simplesmente evitando a tentativa de reler imediatamente o dado que acabou de escrever ou por cache local ou por temporização forçada. Já a falta de ferramentas simples de depuração e acompanhamento dificulta bastante.

Estávamos usando as extensões do Firefox S3Fox e SDBTool, mas eles não são ferramentas rápidas e são complicadas de lidar quando se tem plataformas separadas de teste e produção, além de depender de conectividade constante para cada ciclo de teste.

Tentando buscar uma alternativa que pudesse nos ajudar a acelerar o desenvolvimento e simplificar os conceitos, começamos a olhar os "document stores" (CouchDB/MongoDB) e "key-value stores" (Riak/Redis) que estão em voga na Internet.

Coincidentemente observamos um crescimento muito acentuado do uso do MongoDB neste início de ano, o que incentivou uma prototipação interna para uma parte do sistema da Ahgora.

A prototipação foi um sucesso e observamos que usando o MongoDB conseguimos unificar as demandas para S3 e SimpleDB a apenas um mecanismo de armazenamento de dados.

Fora isso, ele possui uma interface de linha de comando que lembra a interface de linha de comando do MySQL, permitindo manipulação simples e rápida dos dados, mesmo em nossos notebooks, com ou sem conectividade para a Internet.

A instalação é simples e dá para começar a brincar em 10 minutos em seu computador. Pelo browser dá para brincar em 10 segundos pelo link: http://try.mongodb.org/.

A documentação não é perfeita, mas é muito melhor do que a disponibilizada para as plataformas da Amazon. Inclusive apresentando documentações extensivas para várias linguagens de programação diferentes.

A modelagem de dados é diferente com um "document store" devido a flexibilidade permitida. O item mais importante da modelagem é descobrir como o dado vai ser lido e escrito, e tentar modelar os documentos o mais próximo destes ciclos de leitura e escrita. Só brincando mesmo para entender o impacto, e o MongoDB permite brincar rapidamente e testar as alternativas.

Semanas atrás conseguimos concluir a mudança completa do nosso sistema de gestão de controle de ponto para o MongoDB. Foi muito mais fácil que pensávamos, já que já estávamos com vários dados modelados como documentos.

A principal desvantagem desta troca é que perdemos a escalabilidade e redundância nativa da Amazon e temos que manter nossas estruturas próprias de redundância entre servidores. Entretanto o MongoDB possui mecanismos bons para replicação, e bem mais simples que do MySQL.

Obs: No Slideshare tem uma apresentação ótima para uma primeira visita ao MongoDB.

15 abril 2010

Vida: aguendar os maiores socos e ainda assim continuar brigando

A Ahgora não tem parado de crescer. Mesmo não sendo diretamente nossa intenção, as demandas vão surgindo e nos obrigando a nos organizarmos e posicionar novas pessoas na nossa frente de batalha.

Estamos agora com 3 designers/web-designers, 4 desenvolvedores, uma pessoa no administrativo e mais uma pessoa no comercial como colaboradores parceiros da nossa empreitada. Somando os 3 sócios que praticamente atuam em todas as frentes e um projetista mecânico free-lance temos 13 pessoas trabalhando para criar esta nova fase da empresa.

Além disso, temos duas empresas parceiras no lado de fornecimento e mais duas no lado comercial que estão apostando na nossa visão e participando do nosso sonho.

É incrível, mas provavelmente estamos afetando diretamente a vida de umas 20 pessoas e provavelmente 2 a 3 vezes mais indiretamente pelos laços familiares ou por estar participando e ajudando em alguma parte deste desafio.

Este é um motivo de orgulho do nosso lado e ao mesmo tempo de imensa responsabilidade.

Além da responsabilidade, uma série de outras preocupações inundam nossas mentes de empreendedores: demandas de desenvolvimentos, contratempos, necessidade de aprendizado interno, gerenciamento de capital e de riscos.

O fardo é pesado e várias vezes as dificuldades nos derrubam emocionalmente. Segurar a onda e continuar assumindo a responsabilidade são desafios pesados e eu sou grato de ter meus dois sócios me mantendo alerta nesta briga.

A gente tem sempre que lembrar que no passar dos dias nós percebemos que as dificuldades, apesar de aparecerem o tempo todo, muitas vezes acabam não sendo tão difíceis quanto imaginamos, e que também de certa forma a vida oferece a cada dia uma oportunidade de desenvolvermos nossa humildade, aprendizado e superação pessoal.

Escutei na rádio hoje um locutor citando uma fala do Rocky Balboa que curiosamente me pareceu muito apropriada para o momento (YouTube):
The world ain't all sunshine and rainbows. It's a very mean and nasty place and I don't care how tough you are it will beat you to your knees and keep you  there permanently if you let it. You, me, or nobody is gonna hit as hard as life. But it ain't about how hard ya hit. It's about how hard you can get it and keep moving forward. How much you can take and keep moving forward. That's how winning is done!

17 janeiro 2010

Uma nova casa para a Ahgora

Desde novembro estou envolvido diretamente em fazer a Ahgora acontecer, e está sendo um período bastante difícil, trabalhoso, mas ao mesmo tempo muito gratificante.

A quantidade de coisas a fazer são gigantescas, e diariamente bate uma sensação horrível de que nem tudo que precisaria ser feito vai acabar sendo feito. Sou um cara muito ansioso e esta sensação somada com a responsabilidade inerente de ser um dos empreendedores do negócio deixa a gente um pouco desestabilizada emocionalmente.

Mas se ficamos olhando em retrospecto dá para ver o progresso que estamos conseguindo num curto prazo de tempo. Uma startup em processo de montagem tem que ser avaliada com base nos "ativos" construídos que estão associadas a empresa Ahgora e temos muito orgulho de dizer que estamos conseguindo estes resultados muito rapidamente.


Um dos resultados recentes que nos mais orgulha foi receber no final do ano passado a grande notícia de que fomos aprovados como empresa residente na seleção do Midi Tecnológico, a incubadora da ACATE. Logo o Midi, que é uma das melhores incubadoras do Brasil, com uma infraestrutura e suporte de primeiro nível!

Acabamos de completar 3 semanas de estadia na sala 16 do terceiro andar do prédio da ACATE e ficamos surpreendidos positivamente com o bom astral, a sensação de extrema boa vontade da equipe do Midi, e do apoio mútuo com as outras empresas incubadas.

Os desafios tem sido gigantescos, e o mais difícil tem sido conciliar desenvolvimento de software, reuniões de negócios, reuniões de consultoria, entrevistas de candidatos para emprego, suporte aos clientes atuais, prototipação de produto, busca de parceiros, decisões estratégicas, marketing, etc. É tanta coisa que 12 horas num dia não é suficiente para a metade destas tarefas.

Pelo jeito vou ter que aprender a conviver com uma "verdade" que aprendi numa consultoria do Midi recente de que, já que decidimos virarmos empreendedores, perdemos os 3 "F"s: Fim de semana, Feriado e Férias... :-)

18 dezembro 2009

Os WorkShops sobre a portaria 1510


Os WorkShops foram um sucesso. Conseguimos reunir um grupo muito bom de pessoas e as discussões foram sempre de muito alto nível.

Várias preocupações muito relevantes foram discutidas. O impacto da separação do controle de acesso do controle de ponto, a necessidade de troca dos equipamentos, o funcionário que executa trabalho externo e a grande questão de gerar os comprovantes em papel para os funcionários foram os itens que provocaram maior repercussão e incertezas.

De nosso lado, tivemos a preocupação de passar a nossa noção de como esta mudança impactará na gestão de RH das empresas, em especial a gestão dos documentos eletrônicos, e também como o mercado de soluções deve estar se organizando durante este processo de transição.


O resultado foi muito positivo e só temos a agradecer às pessoas que compareceram e aos nossos parceiros que viabilizaram que este evento acontecesse.

O ano que vem o assunto deve ficar ainda mais quente, já que a partir de agosto a portaria entra em vigor por completo. Devido a isso, já até tivemos alguns convites para voltarmos a discutir o assunto nos próximos meses.

Estaremos atentos e a disposição para ajudar e participar neste processo de mudança. A gente entende que a nossa grande missão é poder fazer a diferença para nossos clientes e para a sociedade.

07 dezembro 2009

Divisão do tempo numa empresa recém criada

Dividir o trabalho entre ser empreendedor e executar as atividades de desenvolvimento de uma empresa é bastante complicado.

Desenvolvimento é uma atividade de longo prazo, que envolve concentração e investimento expressivos de tempo. A criação de um produto não é uma atividade repetitiva, e sim imprevisível e com vários caminhos para um mesmo objetivo.

As atividades mais importantes de um empreendedor são envolver as pessoas e fabricar o ambiente para que a evolução da empresa aconteça, através de motivação e remoção de problemas que obstruem o progresso. Estas atividades são atividades de curto prazo, aonde o envolvimento acontece quase no mesmo momento em que se torna necessário.

Isto quer dizer que, no momento que uma empresa conta com algo como 2 a 3 pessoas adicionais aos empreendedores, os empreendedores precisam tomar o cuidado de dividir o seu tempo criteriosamente para que o resultado final somado seja o melhor possível.

Esta divisão do tempo é responsabilidade direta dos empreendedores, e os mesmos precisam descobrir estratégias para conseguir um bom resultado. Uma estratégia comum é dividir as responsabilidades entre os empreendedores, de forma que um se envolve mais no lado empreendedor, motivacional e desbloqueador de problemas enquanto outro envolve mais na atividade fim.

A alternativa é desenvolver estratégias de divisão de tempo, algo como o uso do turno da manhã para ser empreendedor e o turno da tarde para exercer a atividade fim. Até Paul Graham escreveu sobre a dificuldade desta divisão de tempo e sugeriu estratégias quando discutiu o impacto das reuniões em start-ups.

Independente da maneira que se lida com este dilema, fica claro que os empreendedores perdem parte do seu tempo para viabilizar o uso do tempo de outros, criando uma redução prática do resultado que seria esperado pela adição de mais um colaborador.


Tem algum web designer ou fuçador de php que gostaria de dar uma mão para a gente? Aqui na Ahgora cada vez tem mais coisas para aprender e fazer. Só tem uma coisa, tem que estar a fim de sair da casinha, abandonar bancos relacionais para aprender a usar SimpleDB e S3, e ajudar a descobrir maneiras de comunicação inovadoras pela Web, seja no HTML, design, Twitter, ou blogs. Garanto que vai ser uma escola e tanto trabalhar numa start-up como a nossa.

27 novembro 2009

Vamos discutir a Portaria 1510 do MTE


Os negócios estavam indo bem. Não na velocidade que a gente espera mas continuamente melhor a cada dia. Ai chega uma grande mudança e parece que o mundo cai abaixo.

Em agosto deste ano, o Ministério do Trabalho e Emprego baixou a portaria 1510 regulamentando o mercado de ponto eletrônico. Esta regulamentação foi uma surpresa o nosso time da Ahgora, como deve ter sido para grande parte das empresas que usam ou desenvolvem soluções para ponto eletrônico.

De início, dá para ver que é uma mudança drástica. Existe uma rigidez forte de como o registro de ponto tem que ser feito, como este equipamento deve funcionar e quais documentos deverão ser gerados e guardados.

Isto fez o mercado inteiro de ponto eletrônico entrar em compasso de espera, esperando mais detalhes sobre esta mudança, e adiando grande parte dos planos de aquisição de soluções até a reestabilização do mercado.

De outro lado, dá para perceber que a intenção da mudança é muito boa, pois disciplina esta situação do registro eletrônico de presença, dando regras para um mercado que estava acostumado a ficar sempre tentando testar o limite da legalidade das interpretações das jurisprudências sendo formadas sobre este tema.

Isto não quer dizer que será uma transição fácil, e nem barata, para todos os envolvidos. Haverá impactos em como o registro é feito, como a empresa lida com o acesso do funcionário ao equipamento de registro, como como os dados serão transportados para softwares de apuração, como os documentos serão custodiados e como a fiscalização vai funcionar.

É muita informação e existe bastante dificuldade de interpretação por todas as partes. Precisamos rapidamente envolver as pessoas que se importam com este processo, trocar figurinhas e buscar uma estratégia para lidar com este processo como empresas, como governo, e principalmente como sociedade.


Da nossa parte, resolvemos organizar e patrocinar um evento regional sem fins lucrativos para envolver as pessoas que se preocupam com este processo de mudança. Já temos confirmados presenças de profissionais de RH das empresas da região, consultorias de RH, associações de empresas, contadores, advogados trabalhistas, representantes do ministério do trabalho e, ainda, de outras empresas que desenvolvem produtos e serviços para este segmento de mercado.

Como empresa, a Ahgora está buscando nesta transição se posicionar como facilitador e agente de mudança para a sociedade. Vamos anunciar esta nossa visão no evento e apresentar algumas maneiras de como vemos que podemos contribuir neste processo.

19 novembro 2009

Aplicação na Web é uma prestação de serviço


O carro chefe da Ahgora é o Serviço de Ponto Eletrônico Ahgora PontoWeb, e, se tem uma coisa que é complicada de explicar aos nossos clientes é o conceito de serviço SaaS (Software as a Service)...

Até alguns anos atrás, todo software era vendido como produto, muitas vezes até embalado numa caixa, quase como sabão em pó. Aí vem a Internet e abre um espaço até então inimaginável alguns anos atrás, o oferecimento de aplicações e de serviços utilizando da Internet para permitir a operação remota, fora das premissas do cliente.

Como é um paradigma diferente, leva um bocado de tempo para explicar como as coisas podem ser diferentes, muitas vezes é necessário alguns meses até a ficha cair.


O primeiro impacto é a mudança na visão de aquisição de ativos, como servidores e softwares de banco de dados e aplicações finais. SaaS terceiriza toda esta dificuldade e transfere a responsabilidade da aquisição de ativos para a cadeia fornecedora do serviço.

O segundo grande impacto é que a continuidade do serviço não depende mais de um profissional de TI suportando os servidores, e a maior parte da responsabilidade passa para o fornecedor. A estrutura de TI necessária é apenas a que permita a conectividade com qualidade para a Internet.

O terceiro impacto é financeiro. O custo de aquisição de know-how e de ativos é transferido para o fornecedor, e o mesmo passa a ser obrigado a prestar um serviço de financiamento da aquisição dos ativos e desenvolvimento de atualizações para os seus clientes. Ou seja, como o cliente apenas paga mensalmente pelo serviço, o fornecedor tem que cuidar do fluxo de caixa para manter o equilíbrio financeiro do empreendimento.

O quarto impacto é a questão de transferência de controle das informações e da independência da empresa. Como a informação fica hosteada em outro lugar e a aplicação apenas está rodando em servidores fora de seu controle, existe uma preocupação muito grande com respeito a continuidade do serviço prestado e da segurança das informações.

Estas preocupações tem sua razão de ser, mas temos que ver que as alternativas também apresentam riscos substanciais: o funcionário que estava cuidando do sistema pode ficar doente, o servidor pode dar problemas, ou ainda os backups podem estar comprometidos por falha operacional e com isso correr o risco de perder todos os dados armazenados.

Em suma, uma aplicação SaaS não é apenas um produto instalado num servidor na Internet, é um serviço prestado que agrega suporte, continuidade, gestão de ativos e investimentos, itens tão, ou até mais, importantes que o software propriamente dito.

17 novembro 2009

Empreender para valer...

Depois de alguns anos trabalhando a ideia, até mesmo através de blog que estava trabalhando em segundo plano (Aprender como Empreender), acabei tomando uma decisão: estava na hora de tentar apostar a minha vida na paixão de criar empresas.

Sexta-feira passada (13/11/2009) foi meu último dia como funcionário da Dígitro. Apesar dos altos e baixos, os quase 18 anos lá foram uma verdadeira escola. Conheci centenas de pessoas que fazem a diferença e tive a oportunidade de trabalhar com muitas das tecnologias mais modernas hoje no mercado.

Mas agora o momento é outro, e vou buscar fazer a diferença participando da explosão de crescimento no Vale do Silício brasileiro: a Grande Florianópolis. Já com 450 empresas de base tecnológica uma massa crítica está formada para que grandes mudanças aconteçam na região.

Paul Graham algum tempo atrás escreveu que existem fatores muito importantes para que esta massa crítica desenvolva: clima ameno para atrair pessoas com capital para empreender, boas universidades próximas, uma massa de profissionais muito qualificadas e várias empresas próximas para suportar uma economia de escopo.


Estou entrando como sócio da empresa Ahgora Sistemas e nestes próximos meses eu garanto a vocês que a marca Ahgora se tornará rapidamente uma das promessas que ajudará na mudança de paradigma da cidade.