Vodafone Italia está anunciando o oferecimento de uma solução de integração Fixo-Móvel para voz e dados.
É um roteador com Wi-Fi, Ethernet e FXS para uso interno e ADSL2+ e 3G para conexão à operadora.
O adaptador 3g é um adaptador USB que fica conectado a uma porta USB do gateway, e que pode ser desacoplado para permitir acesso a Internet móvel a um notebook.
Um ponto interessante é que dentro da sua residência o chaveamento entre ADSL2+ e 3G é automático, permitindo que a operadora provisione serviço antes mesmo que o ADSL2+ esteja instalado na casa do cliente.
É uma solução interessante que permite que a operadora atenda a conectividade fixa e móvel num serviço único, e que promove uma fidelização do cliente para voz e dados.
O equipamento, segundo Dean Bubley, foi desenvolvido em conjunto com a Huawei.
Opinião sobre a área de tecnologia, de comunicações digitais, empreendedorismo, motivação, fotografia, e qualquer outro assunto da hora...
27 maio 2008
23 maio 2008
92% do tráfego de dados 3G vem de PCs na Finlândia
Esta informação é bastante surpreendente...
O 3G nasceu com o objetivo de oferecer comunicação multimídia de alta velocidade para terminais telefônicos inteligentes.
Mas o que acabou acontecendo praticamente de imediato? Virou mecanismo de acesso fixo e/ou nômade de acesso simples a Internet!
Dean Bubley comenta aqui sobre a apresentação que discute como está sendo usado o 3G na Finlândia, aonde num dos slides (slide 17) observa-se que 92% do uso da rede veio dos PCs no ano de 2007.
Será que terminais como o futuro iPhone 3G da Apple serão capazes de significantemente afetarem como o 3G será usado? Parece improvável...
Atualização: Brough também está analisando este dado, e ele argumenta que isto prova que 3G está sendo usado como "dump pipe" (cano burro) e que investimentos de IMS são de retorno duvidosos, no mínimo.
O 3G nasceu com o objetivo de oferecer comunicação multimídia de alta velocidade para terminais telefônicos inteligentes.
Mas o que acabou acontecendo praticamente de imediato? Virou mecanismo de acesso fixo e/ou nômade de acesso simples a Internet!
Dean Bubley comenta aqui sobre a apresentação que discute como está sendo usado o 3G na Finlândia, aonde num dos slides (slide 17) observa-se que 92% do uso da rede veio dos PCs no ano de 2007.
Será que terminais como o futuro iPhone 3G da Apple serão capazes de significantemente afetarem como o 3G será usado? Parece improvável...
Atualização: Brough também está analisando este dado, e ele argumenta que isto prova que 3G está sendo usado como "dump pipe" (cano burro) e que investimentos de IMS são de retorno duvidosos, no mínimo.
14 maio 2008
Wi-Fi Mesh para cidades não dá certo
Vários relatos estão dando conta que cidades pioneiras em instalação de redes Mesh Wi-Fi estão desistindo de suas redes.
A tecnologia Wi-Fi se está mostrando inviável pela dificuldade de cobertura interna e em andares altos, exigindo em geral o uso de gateways externos às edificações.
Além disso a dificuldade de rentabilizar a rede e o desinteresse das operadoras convencionais em estimular esta tecnologia contribuíram para que estas iniciativas acabassem em descrédito.
A tecnologia Wi-Fi se está mostrando inviável pela dificuldade de cobertura interna e em andares altos, exigindo em geral o uso de gateways externos às edificações.
Além disso a dificuldade de rentabilizar a rede e o desinteresse das operadoras convencionais em estimular esta tecnologia contribuíram para que estas iniciativas acabassem em descrédito.
11 maio 2008
Nômades Digitais e A Nova Força de Trabalho
A revista "The Economist" publicou um artigo interessante sobre o processo de mudança que está em curso nos ambientes de trabalho das pessoas e seus novos modos de vida.
O ponto chave é que o trabalho até recentemente estava ligado diretamente a um espaço físico, como por exemplo o local aonde seu telefone ou fax, sua máquina de escrever, os arquivos ou mesmo outras ferramentas de trabalho estavam localizados.
Dada a esta limitação, os locais de trabalho foram desenhados para otimizar o uso funcional do espaço. Pessoas com atividades afins tinham que trabalhar em um espaço específico desenhado especificamente para a atividade fim.
O computador está mudando tudo. Hoje qualquer trabalho intelectual pode, em grande parte, ser executado a partir de um computador.
Nos últimos 10 anos isto já estava ficando claro, e os computadores passaram a ser colocados nos espaços funcionais desenhados no passado. Como os computadores eram grandes e precisavam de alimentação e conectividade, basicamente o computador foi colocado exatamente na escrivaninha de trabalho dos profissionais.
Nos últimos anos o computador ganhou alforria... Notebooks se tornaram cada vez mais leves, baratos e poderosos, e a conectividade está literalmente "no ar" através do Wi-Fi e, mais recentemente, através da tecnologia 3G dos celulares.
Para que agora manter os ambientes de trabalho organizado pelas atividades funcionais? E por que o trabalho tem que ser executado sempre no mesmo local? Se nós observarmos, em grande parte por causa do celular e do e-mail já passamos grande parte do nosso tempo do trabalho longe de nossas mesas normais de trabalho.
Estas mesas vazias mostram a ineficiência do uso do espaço no modelo antigo. Tanto que várias empresas visionárias já estão montando espaços multifuncionais, misturando estímulo a criatividade através de obras de arte, alimentação frugal disponível de forma livre e sofás organizados em círculos para o estímulo ao trabalho social multidisciplinar.
O artigo comenta também sobre as mudanças que estão acontecendo também com as cidades, onde as separações centro/subúrbio começam a desaparecer e espaços sociais de trabalho e lazer surgem nas imediações das residências.
Será que uma utopia aonde os escritórios dilbertianos não existem mais poderá se tornar uma realidade?
O ponto chave é que o trabalho até recentemente estava ligado diretamente a um espaço físico, como por exemplo o local aonde seu telefone ou fax, sua máquina de escrever, os arquivos ou mesmo outras ferramentas de trabalho estavam localizados.
Dada a esta limitação, os locais de trabalho foram desenhados para otimizar o uso funcional do espaço. Pessoas com atividades afins tinham que trabalhar em um espaço específico desenhado especificamente para a atividade fim.
O computador está mudando tudo. Hoje qualquer trabalho intelectual pode, em grande parte, ser executado a partir de um computador.
Nos últimos 10 anos isto já estava ficando claro, e os computadores passaram a ser colocados nos espaços funcionais desenhados no passado. Como os computadores eram grandes e precisavam de alimentação e conectividade, basicamente o computador foi colocado exatamente na escrivaninha de trabalho dos profissionais.
Nos últimos anos o computador ganhou alforria... Notebooks se tornaram cada vez mais leves, baratos e poderosos, e a conectividade está literalmente "no ar" através do Wi-Fi e, mais recentemente, através da tecnologia 3G dos celulares.
Para que agora manter os ambientes de trabalho organizado pelas atividades funcionais? E por que o trabalho tem que ser executado sempre no mesmo local? Se nós observarmos, em grande parte por causa do celular e do e-mail já passamos grande parte do nosso tempo do trabalho longe de nossas mesas normais de trabalho.
Estas mesas vazias mostram a ineficiência do uso do espaço no modelo antigo. Tanto que várias empresas visionárias já estão montando espaços multifuncionais, misturando estímulo a criatividade através de obras de arte, alimentação frugal disponível de forma livre e sofás organizados em círculos para o estímulo ao trabalho social multidisciplinar.
O artigo comenta também sobre as mudanças que estão acontecendo também com as cidades, onde as separações centro/subúrbio começam a desaparecer e espaços sociais de trabalho e lazer surgem nas imediações das residências.
Será que uma utopia aonde os escritórios dilbertianos não existem mais poderá se tornar uma realidade?
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