16 abril 2007

Consolidação das Operadoras no Brasil

Dave Burstein comenta em sua newsletter:
Ed Whitacre is the most powerful man on the Internet, despite being unknown outside the industry. AT&T has the largest international backbone and the dominant position in the United States. Ed made over $100M from his options at AT&T in 2006. Profits went up, dividends and buybacks even more so, and the stock price recovered about a third of its previous losses. The comeback was fueled by price increases made possible by buying out the competition and politicians, while cutting capital spending in half, to a remarkable 30% less than depreciation.
Ou seja, AT&T está tentando descobrir como tirar dinheiro o mais rápido possível do virtual monopólio montado com a reunificação da empresa.
Ed’s old partner, Carlos Slim of Telmex wants to dominate wireless in Brazil, so Ed Whitacre is buying a piece of Telecom Italia and bearding the Mexican, as well as supplying half the cash. Slim of Telmex has a $10B side interest in this deal: that’s what he’s separately offering for TIM Brazil, per Christopher King of Stifel. TIM Brazil is the #2 wireless carrier with high profit margins. Slim and Whitacre would control a $30B+ company by paying $3.4B for 66% of Olimpia/Olivetti, which in turn owns 18% of Telecom Italia. A very slim price to influence the sale of Brazilian assets,
Numa ação relativamente coordenada, este processo tende a se estender sobre toda a América Latina através da compra das empresas de telecomunicações e a montagem de monopólios privados cada vez mais fortes.
Slim brought Big Ed early to Telmex, and SBC’s investment has gone up ten-fold. Ed returned the favor in 2001 by overpaying $100M buying Prodigy deal from board member Slim. Om Malik calls them the “Tango and Cash” of telecom. Their business strategies have been similar for the last few years. Cut investment, keep prices high, and support generously friendly politicians to avoid competition. SBC’s typical capex has been 30% less than depreciation. Their likely moves will be to fire tens of thousands at Telecom Italia, while resisting Gentiloni’s demand for investing in broadband for all Italians. Italian politicians who go along can expect generous awards, such as the cool million SBC dropped on Illinois Congressman Bobby Rush.
Portanto a Telmex (controladora da Embratel, Claro e parte da NET) esta buscando o mesmo processo que aconteceu nos EUA: a unificação em uma grande e poderosa empresa de comunicações, tipo a AT&T.

Entretanto no mercado brasileiro ainda sobrevive alguns elementos competitivos: a vontade da Telefónica de brigar pelo seu espaço, e a visão nacionalista de criar uma poderosa empresa nacional (visão do nosso ministro Hélio Costa) para poder competir com estas forças.

Para isso, ou por causa disso, poderosas forças políticas estão brigando para minar a estrutura competitiva montada no processo de privatização e permitir o agrupamento das empresas de telefonia e de TV a cabo sem limites.

Todas as empresas de telefonia do Brasil já estão fazendo seu dever de casa para recuperar a rentabilidade e interromper todos os processos de investimento, sinal de que estão todos se posicionando para a "consolidação" do mercado.

Considerando que a ANATEL mal consegue manter um ambiente competitivo nas condições de hoje, já dá para prever o que vai acontecer quando a tal da "consolidação" chegar.

Um comentário:

Fabio Ferrari disse...

Os planos de expansão continental ficaram por enquanto adiados:
AT&T desiste de oferta para a compra da Telecom Italia