No início da semana que vem haverá uma conferência chamada Freedom to Connect 2006 em Washington DC. Será uma conferência com o objetivo de ajudar a definir uma política pública americana para o desenvolvimento do broadband nos EUA.
Brough comenta que o assunto é quente nos EUA, em grande parte devido aos interesses dos monopolistas do mercado de conectividade americano de tentar extrair mais renda do serviço de transporte de bits que está sendo comoditizado e pela inveja da velocidade do crescimento do broadband na Ásia e em alguns países da Europa.
Para poder melhorar a situação, várias forças estão tentando criar o conceito de "Net Neutrality" e tentar colocar isto em lei. "Net Neutrality" é uma forma de obrigar as operadoras monopolistas a transportar os bits de forma uniforme, tentando impedir discriminação de preço para os usuários da Internet com base na aplicação sendo usada.
O principal medo dos defensores do "Net Neutrality" hoje é que as operadoras passem a deteriorar deliberadamente a performance do VoIP e do tráfego dos grandes portais. O objetivo então seria exigir compensação financeira das empresas de VoIP e portais e/ou dos usuários para aumentar a prioridade deste tráfego.
Brougt entretanto defende que a solução para este problema não é a regulação dos monopólios pelo governo, e sim a regulação de uma competição saudável. Na visão dele apenas o uso do acesso físico em frente as nossas casas e empresas é que se caracteriza como sendo um monopólio natural ("layer zero"), e que se este acesso for regulado ou forçado a ter competição, todos os outros elementos necessários para a comunicação poderão ser oferecidos de forma competitiva por diversas empresas.
Isto quer dizer que os elementos fio de cobre, cabo de TV ou fibra não deveriam mais ser administrados por monopólios regulados, e que a propriedade deste elemento passe a ser aberto para qualquer um, em especial deveria ser possível que o usuário da conectividade pudesse ser dono deste elemento.
Tentando traduzir isto para um caso prático, eu deveria então ter a possibilidade de pagar para ter uma fibra (ou um par de fios para ADSL2+) ligando a minha residência aos provedores de Internet ou a algum centro de distribuição de conectividade se assim eu desejasse.
Tendo esta possibilidade, a competição com as operadoras seria muito mais saudável, não?
Brough comenta que o assunto é quente nos EUA, em grande parte devido aos interesses dos monopolistas do mercado de conectividade americano de tentar extrair mais renda do serviço de transporte de bits que está sendo comoditizado e pela inveja da velocidade do crescimento do broadband na Ásia e em alguns países da Europa.
Para poder melhorar a situação, várias forças estão tentando criar o conceito de "Net Neutrality" e tentar colocar isto em lei. "Net Neutrality" é uma forma de obrigar as operadoras monopolistas a transportar os bits de forma uniforme, tentando impedir discriminação de preço para os usuários da Internet com base na aplicação sendo usada.
O principal medo dos defensores do "Net Neutrality" hoje é que as operadoras passem a deteriorar deliberadamente a performance do VoIP e do tráfego dos grandes portais. O objetivo então seria exigir compensação financeira das empresas de VoIP e portais e/ou dos usuários para aumentar a prioridade deste tráfego.
Brougt entretanto defende que a solução para este problema não é a regulação dos monopólios pelo governo, e sim a regulação de uma competição saudável. Na visão dele apenas o uso do acesso físico em frente as nossas casas e empresas é que se caracteriza como sendo um monopólio natural ("layer zero"), e que se este acesso for regulado ou forçado a ter competição, todos os outros elementos necessários para a comunicação poderão ser oferecidos de forma competitiva por diversas empresas.
Isto quer dizer que os elementos fio de cobre, cabo de TV ou fibra não deveriam mais ser administrados por monopólios regulados, e que a propriedade deste elemento passe a ser aberto para qualquer um, em especial deveria ser possível que o usuário da conectividade pudesse ser dono deste elemento.
Tentando traduzir isto para um caso prático, eu deveria então ter a possibilidade de pagar para ter uma fibra (ou um par de fios para ADSL2+) ligando a minha residência aos provedores de Internet ou a algum centro de distribuição de conectividade se assim eu desejasse.
Tendo esta possibilidade, a competição com as operadoras seria muito mais saudável, não?
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