05 julho 2007

iPhone coloca operadora em segundo plano

O tão falado iPhone da Apple foi lançado na sexta passada. Até aí não é nenhuma novidade já que fomos bombardeados com esta notícia sem parar a vários dias...

O que é menos falado é o que este lançamento marca na mudança de como a telefonia celular é vendida e como seu valor é percebido.

Está certo que atualmente o aparelho está amarrado com a AT&T, mas claramente se vê é que as pessoas estão comprando o aparelho e não o serviço. É o eletrônico de consumo que está puxando o negócio.

Sem falar que a AT&T não pode bloquear demais as facilidades do aparelho que são independentes da AT&T. O browser Web, o leitor de e-mail, a integração com o iTunes são todos elementos que, apesar de poderem funcionar na rede EDGE da AT&T, vão mesmo ser muito mais rápidos e baratos utilizando as redes Wi-Fi já bastande disponíveis.

O conteúdo, ou vem da Web, ou vem da Apple pelo iTunes. O aparelho é da Apple e é vendido como como ícone com margens bastante significativas. Sobrou para AT&T apenas cobrar pelo minuto da chamada e pelo uso do EDGE para dados, serviços que são comoditizados e com preço em queda.

Claramente se vê que o poder de controle da experiência está caminhando da operadora para os vendedores dos aparelhos e para o próprio consumidor.

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