Desde o início da Ahgora decidimos evitar o máximo desenvolver uma estrutura própria de TI e utilizar apenas recursos da Internet.
Tentamos inicialmente usar apenas recursos que estivessem localizados no Brasil para evitar uma maior latência de acesso para os servidores e tentamos utilizar servidores de uso compartilhado e servidores virtuais de uma grande empresa aqui do Brasil.
Como precisávamos de algum ambiente separado para desenvolvimento, acabamos alocando um servidor virtual da Linode de U$20 dólares apenas para uso apenas em testes.
Qual não foi a nossa surpresa começamos a ter problemas regulares com os serviços prestados aqui no Brasil. Perdas semanais de conectividade e reinicializações regulares sem aviso.
O que nos indignou mais foi a falta de transparência do que estavam fazendo, apenas sinalizando como "atualizações" quando perguntados e quando indagados sobre o que estava acontecendo de errado nada era dito.
A gota d'água foi o dia que amanheceu o servidor e vimos que o servidor tinha reinicializado e alguns dados recentes não estavam presentes. Olhando os arquivos do Linux, observamos que todos os arquivos, inclusive de logs, tinham data de 24h antes, o que claramente indicava uma recuperação de backup por parte do provedor. Indagados sobre isso, negaram veementemente que algum backup foi recuperado.
Ao mesmo tempo, tivemos zero problemas com a Linode. Não perdia conectividade praticamente nunca e estavam sempre avisando semanas antes o que pretendiam fazer nos datacenters.
Fomos obrigados a tomar uma decisão para poder ficar tranquilos com os nossos clientes. Movemos toda a nossa estrutura para servidores virtuais da Linode apesar de um pequeno aumento da latência de acesso.
Apesar desta latência, a resposta dos servidores da Linode dão um banho. A performance é muito boa e os bancos de dados se comportam muito bem, e ainda facilmente verificado por gráficos de performance de cpu e de rede através de uma interface espetacular de gerenciamento que eles oferecem.
Tivemos também dificuldades sérias com a Linode, aonde um defeito duplo do storage RAID10 dos servidores deles ameaçou nos fazer perder dias de atualizações dos dados. Eles foram muito claros explicando os problemas, ofereceram descontos para os servidores virtuais afetados, e montaram uma força tarefa para tentar recuperar os dados que estavam nos discos defeituosos.
Cerca de 3 dias depois eles ativaram sem custos um servidor auxiliar com os dados que foram recuperados dos discos defeituosos para que pudéssemos recuperar o que fosse possível. Qual não foi a nossa surpresa que recuperamos 100% de tudo que havia e anexamos os dados dos dias perdidos aos dados que tínhamos recuperados de um backup de dias anteriores a falha.
Hoje temos cerca de 10 servidores virtuais com a Linode, de diversas configurações de disco, memória e cpu, e vamos ter dificuldade de achar um parceiro comercial tão confiável quanto eles. Na realidade hoje usamos o tipo de atendimento ao cliente deles como benchmark para o tipo de atendimento que prestamos aos nossos próprios clientes.
Opinião sobre a área de tecnologia, de comunicações digitais, empreendedorismo, motivação, fotografia, e qualquer outro assunto da hora...
29 maio 2011
15 maio 2011
A minha experiência com o Kindle da Amazon.
O Kindle da Amazon está custando cerca de R$500,00 incluindo transporte e taxas para Brasil, o que é um preço bem interessante apesar da quantidade de impostos no preço original de U$139,00.
Adquiri o meu a um pouco mais de um mês e achei um ótimo equipamento para leitura. O display baseado em e-ink é show, tem uma definição incrível e torna a leitura muito agradável.
Como não emite luz, é necessário o uso de um spot de luz para poder ler na cama como qualquer bom livro.
A conectividade por Wifi é mais que suficiente, e não vejo justificativa para o uso da versão com 3G a não ser se você realmente vive viajando. Ainda assim, acredito não haver dificuldade de achar Wi-Fi nos hotéis por aí.
Além disso, a conveniência do WhisperNet, que é o protocolo de comunicação com os servidores da Amazon, só é realmente justificada para os livros comprados pela mesma. PDFs, CHMs, LITs e outros livros eletrônicos obtidos de outras formas são mais convenientemente enviados por USB usando um software como o Calibre.
O software Calibre é bem completo, implementando a conversão de formatos de livros e também construir edições limitadas de jornais periódicos consultando diretamente os sites na Internet.
O formato nativo usado pelos livros vendidos pela Amazon é o AZW, só que este formato é proprietário e possui DRM. O melhor formato aberto para usar no Kindle é o MOBI que fica perfeito no Kindle, preservando toda a navegabilidade dentro do documento.
Todos os Kindles vendidos recentemente já nativamente suportam o formato PDF, entretanto é extremamente inconveniente de ler. O PDF descreve o desenho da página e não permite a alteração das quebras de linhas dentro das mesmas tornando muito difícil de se ler, pois para caber a linha inteira é necessário trocar a orientação da tela do Kindle e reduzir o tamanho da fonte para um ponto bastante desconfortável para a leitura.
O Calibre consegue fazer conversões do PDF para o MOBI, mas os resultados são variáveis, indo as vezes de conversões perfeitas a conversões aonde o documento é destruído.
A principal desvantagem do Kindle para um brasileiro é que ele é incompatível com o DRM da Adobe, que é o esquema adotado pelas livrarias brasileiras para distribuição de e-books em português. Isto nos obriga a leitura de livros em Inglês, o que é bacana para quem já tem alguma fluência, permitindo a leitura antes da tradução muitas vezes mal feita aqui no mercado brasileiro.
Existem leitores de Kindle para PC, para iPad e para dispositivos Android permitindo ler os livros em praticamente qualquer dispositivo a sua mão hoje em dia, mas o Kindle verdadeiro é único por uma série de razões:
- dá para ler até no sol;
- a bateria deve durar um mês com o Wifi desligado;
- é pequeno e leve;
- não é tão caro;
- apesar de ter um browser Web, é tão lento e desconfortável para este uso que você não vai ficar chaveando para ver se chegou um e-mail ou um novo twitter.
11 maio 2011
Relógio de Ponto Eletrônico de graça para quem usa nosso serviço
Como já tinha comentado no post anterior, acabou de nascer o novo equipamento de registro de ponto Ah07 especificamente desenhado para quem está pagando para ver se a portaria 1.510 vai valer.
Implementamos um equipamento sem impressora para registro de ponto nativamente integrado ao sistema PontoWeb, e a estratégia comercial é bem diferenciada.
Decidimos chamar de PontoWeb Fácil, e o preço do equipamento para todos os efeitos tem o preço de R$0,00, pois vamos oferecer o equipamento em comodato para quem assinar o contrato mensal do sistema PontoWeb nestas condições, entregando o equipamento em definitivo ao final do contrato de dois anos.
Agora, estou curioso para ver algum concorrente nosso bater este nosso preço.. :-)
Implementamos um equipamento sem impressora para registro de ponto nativamente integrado ao sistema PontoWeb, e a estratégia comercial é bem diferenciada.
Decidimos chamar de PontoWeb Fácil, e o preço do equipamento para todos os efeitos tem o preço de R$0,00, pois vamos oferecer o equipamento em comodato para quem assinar o contrato mensal do sistema PontoWeb nestas condições, entregando o equipamento em definitivo ao final do contrato de dois anos.
Agora, estou curioso para ver algum concorrente nosso bater este nosso preço.. :-)
08 maio 2011
Start-up versus Governo
Criamos a Ahgora a um tempo atrás com o objetivo de criar um serviço de registro de ponto eletrônico on-line na modalidade de serviço, algo que facilitasse a vida das empresas e simplificasse principalmente a vida das pequenas empresas.
Em agosto de 2009 aparece então a fatídica portaria 1.510 do MTE, que muda completamente e engessa os mecanismos de registro de ponto eletrônico. Nossa avaliação foi que a mudança definida é exagerada e cria um bocado de dificuldades para as empresas, mas ao mesmo tempo existia o lado bom para a sociedade de legitimar e regular o mercado de ponto eletrônico dado ao descrédito generalizado dos softwares e relógios que existiam no mercado.
Observando que os princípios adotados são semelhantes ao definidos para a impressora fiscal imaginamos que existiria uma boa chance desta mudança chegar ao resultado esperado pelo governo, o que nos levou a acreditar em transformar a Ahgora também numa indústria.
Nosso diferencial sempre foi a prestação de um serviço confiável e responsável para a gestão do ponto e então imaginamos como seria este equipamento perfeito para acompanhar o nosso serviço.
Nasce então o Ah10, um produto compacto, alta performance e com a melhor impressora do mercado sem falar do design assinado pelo escultor Adhemir Fogassa. Um produto que todo mundo que entra em contato sempre fica surpreso de como ele é agradável visualmente e compacto, chegando ao ponto de termos clientes reclamando que esperavam um equipamento mais trambolhão apenas porque os outros equipamentos do mercado eram assim... :-)
Agora, depois de quase dois anos estamos ainda esperando a definição da situação jurídica. No final de fevereiro tivemos o segundo adiamento, além de criação de regras incertas de flexibilização. Nesta situação a insegurança jurídica é certa e deixa as empresas em dificuldades de decidir enfim a aquisição de um equipamento como definido pelo governo.
Para uma start-up, esta situação passou do ponto de inaceitável e decidimos então deixamos de ficar na dependência do governo e estaremos lançando na Exposec nossa versão do relógio de ponto sem impressora, ainda menor, bonito e vendido apenas na modalidade de serviço integrado ao nosso sistema PontoWeb suportado pela nossa poderosa equipe de suporte e desenvolvimento aqui em Florianópolis.
Logo posto mais novidades...
Em agosto de 2009 aparece então a fatídica portaria 1.510 do MTE, que muda completamente e engessa os mecanismos de registro de ponto eletrônico. Nossa avaliação foi que a mudança definida é exagerada e cria um bocado de dificuldades para as empresas, mas ao mesmo tempo existia o lado bom para a sociedade de legitimar e regular o mercado de ponto eletrônico dado ao descrédito generalizado dos softwares e relógios que existiam no mercado.
Observando que os princípios adotados são semelhantes ao definidos para a impressora fiscal imaginamos que existiria uma boa chance desta mudança chegar ao resultado esperado pelo governo, o que nos levou a acreditar em transformar a Ahgora também numa indústria.
Nosso diferencial sempre foi a prestação de um serviço confiável e responsável para a gestão do ponto e então imaginamos como seria este equipamento perfeito para acompanhar o nosso serviço.
Nasce então o Ah10, um produto compacto, alta performance e com a melhor impressora do mercado sem falar do design assinado pelo escultor Adhemir Fogassa. Um produto que todo mundo que entra em contato sempre fica surpreso de como ele é agradável visualmente e compacto, chegando ao ponto de termos clientes reclamando que esperavam um equipamento mais trambolhão apenas porque os outros equipamentos do mercado eram assim... :-)
Agora, depois de quase dois anos estamos ainda esperando a definição da situação jurídica. No final de fevereiro tivemos o segundo adiamento, além de criação de regras incertas de flexibilização. Nesta situação a insegurança jurídica é certa e deixa as empresas em dificuldades de decidir enfim a aquisição de um equipamento como definido pelo governo.
Para uma start-up, esta situação passou do ponto de inaceitável e decidimos então deixamos de ficar na dependência do governo e estaremos lançando na Exposec nossa versão do relógio de ponto sem impressora, ainda menor, bonito e vendido apenas na modalidade de serviço integrado ao nosso sistema PontoWeb suportado pela nossa poderosa equipe de suporte e desenvolvimento aqui em Florianópolis.
Logo posto mais novidades...
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