Na realidade existem vantagens e desvantagens em ambos e é necessário trabalhar com ambas as alternativas e utilizá-las como for melhor em cada caso.
O freelancer é um ser mais autônomo, e que aproveita suas experiências passadas para potencializar os resultados nas atividades que desenvolvem. Normalmente, ou já recebem o prato pronto do que é para fazer ou ganham liberdade plena para fazer a atividade como melhor convier para ele.
Esta é uma estratégia vencedora para ele, pois consegue resultados em curto prazo e evitam dependências técnicas ou operacionais que poderiam bloquear o avanço das atividades. Como não há um compromisso de longo prazo, não há tanta preocupação com a dificuldade de manutenção futura ou facilidades para acompanhamento dos projetos.
A comunicação é limitada, pois a atividade em geral não é executada in-loco, o que implica necessidade de acompanhamento contínuo e periodicamente ajustes constantes de rota.
O empregado já tende a se preocupar mais com o médio/longo prazo e se envolver mais com os problemas do dia a dia da empresa. O enfoque não é tanto entregas a curto prazo e sim a eficácia no trato de todas as questões "quentes" na empresa.
Isto pode implicar em resultados menores em curto prazo mas maior comprometimento com aquele resultado obtido.
Como a atividade é feita in-loco, em geral a comunicação chega até a ser excessiva e uma sobrecarga de atividades de curto prazo e a preocupação com a "perfeição" dos resultados de médio/longo prazo podem chegar a debilitar os resultados. Uma falta de gestão pode levar o funcionário a virar um bombeiro para incêndios, um perfeccionista permanentemente bloqueado, ou ainda um animal político que explora o excesso de informações, as vezes conflitantes, para proveito próprio.
Em compensação, através de uma boa gestão, envolvimento e motivação, um empregado pode entregar o seu coração para a causa da empresa, algo bem difícil de acontecer com um freelancer.
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