A Futurecom este ano foi bastante interessante, onde as discussões foram mais na direção de ajudar o Brasil a se tornar mais justo e competitivo no mundo, em vez das choradeiras do ano passado sobre a rentabilidade dos negócios de telecom.
O presidente da Vivo propôs a criação de uma empresa de capital aberto única para administrar a infraestrutura das redes de celular de todas as operadoras, de forma que todas as operadoras passariam a ser operadoras virtuais, tipo MVNO.
É uma idéia ótima para a Vivo, considerando que ela está querendo implementar uma rede GSM sobre sua rede CDMA para conseguir manter a competitividade no mercado brasileiro, e desta forma seu investimento necessário seria minimizado.
Obviamente os concorrentes se defenderam e disseram que o compartilhamento seria apenas viável aonde eles ainda não investiram ainda, como redes 3G. Qual o sentido para eles de nivelar a competição enquanto eles estão na frente?
E aí, surge o conselheiro da Anatel e pega a idéia e sugere como uma forma de levar o 3G como ferramenta de universalização da banda larga no território nacional.
Será que é uma boa idéia?
Será que se amarrar no W-CDMA (tecnologia proposta) agora é a coisa mais inteligente? Ou será que o WiMax ou o WiFi Mesh pode acabar sendo a forma mais econômica, ou o 4G chega 2 anos depois tornando o 3G obsoleto rapidamente (tipo celulares analógicos e TDMA)?
O subsecretário do Ministério do Planejamento apresentou uma idéia muito mais razoável, propondo o uso dos prédios públicos do estado como pontas de lança do acesso da conectividade às comunidades remotas do país, abrindo espaço para que pequenas empresas ou associações resolvam a última milha se utilizando desta estrutura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário